O Ministério da Fazenda admitiu um reajuste adicional do salário mínimo, para elevar o piso nacional de R$1.302 para R$1.320 a partir de maio deste ano. A medida terá um custo estimado de até R$5 bilhões no ano. 

A decisão faz parte da mudança da posição do ministro da Fazenda Fernando Haddad, que vem buscando melhoras na situação fiscal do país, e argumentava que o piso de R$1.302 fixado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, representava um aumento acima da inflação. 

Segundo informações do R7, uma revisão dos gastos do governo neste ano vai abrir margem para que o novo aumento seja concedido. Em dezembro, o governo do presidente Lula conseguiu um orçamento de R$6,8 bilhões para elevar o salário mínimo a R$1.320 a partir de janeiro. 

No entanto, logo após constatar que houve uma aceleração na liberação de benefícios do INSS em 2022, o governo voltou atrás e disse que a verba já havia sido utilizada.