'Se pudesse voltar no tempo, não teria feito', diz Rogério Caboclo sobre caso de assédio
O dirigente ainda contou que o episódio está sendo usado por seus "adversários" como um caso "político"
O presidente da CBF, Rogério Caboclo, falou que nunca cometeu nenhum tipo de assédio, referente às denúncias feitas por uma funcionária da entidade. Mesmo negando, e havendo áudios prática a prática, ele admite que teve comportamento inadequado e que está arrependido. Em entrevista à revista Veja, o dirigente contou que o episódio está sendo usado por seus "adversários" em um caso que classificou como "político".
Caboclo foi retirado do cargo no dia 6 de junho pela Comissão de Ética da CBF após acusações de assédio moral e sexual de uma ex-secretária virem à tona. A diretoria da entidade resolveu estender em julho, o afastamento por mais 60 dias enquanto as apurações seguem em andamento.
"Posso afirmar categoricamente que nunca cometi nenhum tipo de assédio. Nunca tive a liberdade de tocá-la, de insinuar qualquer coisa. Nunca tive nenhum apreço a não ser o de cunho profissional. Não houve nada parecido além daquele episódio gravado. Se pudesse voltar no tempo, não teria feito o que fiz. Me arrependo profundamente" disse Caboclo à Veja.
O presidente afastado ainda contou que a conversa foi gravada com uma pessoa com quem ele tinha intimidade e disse que os áudios foram editados e tirados do contexto, mas não explicou qual seria o contexto. Segundo a defesa de Caboclo perante a Comissão de Ética da confederação seu cliente teria sido "mal interpretado".