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País vive onda de protestos há nove dias
FOTO: Brendan Smialowski / AFP
Em oposição ao que adota Donald Trump, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Mark Esper, afirmou nesta quarta-feira (3) que se opõe à mobilização de militares para conter os protestos contra o racismo sistêmico e a violência policial nos EUA, que acontecem há nove dias.
Trump, por sua vez, negou que tenha ordenado que a polícia da capital americana dispersasse à força uma manifestação pacífica para que pudesse fazer sua visita encenada à Igreja de São João, nos arredores da Casa Branca.
“A opção por usar forças militares ativas para aplicar a lei deve ser usada apenas como uma última alternativa, e apenas nas piores e mais urgentes situações. Nós não estamos agora neste cenário. Eu não apoio o uso da Lei da Insurreição”, afirmou Esper em um briefing no Pentágono.
O secretário de Defesa refere-se à Lei da Insurreição de 1807, que permite a um presidente usar forças militares no território nacional para fazer cumprir a lei, ante tumultos e rebeliões. A medida foi acionada pela última vez em 1992, durante os protestos que seguiram a absolvição de quatro policiais que expancaram Rodney King, um homem negro.
A possibilidade de seu uso veio à tona na segunda-feira, quando Trump anunciou que usaria o Exército para conter as manifestações na capital e ameaçou enviar militares aos estados caso os governadores não consigam controlar o que chamou de "criminosos", "anarquistas" e "terroristas internos".
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