Somente 21% do público-alvo se vacinou contra gripe no Brasil

Aumento da circulação de vírus respiratórios no país resultou na antecipação da campanha do Ministério da Saúde

[Somente 21% do público-alvo se vacinou contra gripe no Brasil]

FOTO: Reprodução/MarceloCamargo/AgênciaBrasil

Somente 21% do público-alvo recebeu o imunizante contra a gripe, após, quase, um mês do início da vacinação. O Ministério da Saúde revela que a meta era imunizar 75 milhões de brasileiros, entretanto, pouco mais de 14 milhões de pessoas foram vacinadas. 

Quatro estados, além do Distrito Federal, estão com as menores porcentagens de vacinação, são: Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. Nesses locais a cobertura vacinal não passa de 17%. 

O aumento da circulação de vírus respiratórios no país, antecipou a campanha anual do ministério, que normalmente ocorre entre abril e maio. A imunização nacional começou no dia 25 de março, mas em alguns locais se iniciou ainda mais cedo, conforme a chegada das doses. 

Diversas cidades fizeram mutirão neste sábado (20) para incentivar a vacinação. Em Belo Horizonte, a prefeitura fez uma parceria com uma rede de drogarias, disponibilizando a vacina em parques e praças em várias regiões da capital mineira durante todo o fim de semana. 

Já na Bahia, conta com o segundo sábado seguido com postos abertos para vacinação, cerca de mais de 40 unidades de saúde na cidade devem imunizar a população até as 16h. Salvador é responsável por vacinar 10% do público alvo. 

No Ceará e em todo o estado do Mato Grosso, os postos de saúde ficarão abertos até às 16h30. 

O público-alvo para tomar a vacina pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é: 

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
  • Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
  • Trabalhadores da Saúde;
  • Gestantes;
  • Puérperas;
  • Professores dos ensinos básico e superior;
  • Povos indígenas;
  • Idosos com 60 anos ou mais;
  • Pessoas em situação de rua;
  • Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
  • Profissionais das Forças Armadas;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • Trabalhadores portuários;
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

Clínicas particulares também irão disponibilizar a vacina para aqueles que não estão inclusos no grupo prioritário.  
 


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