SRAG por Covid-19 continua crescendo no Brasil, aponta Fiocruz

A tendência está presente especialmente na população adulta e nas faixas etárias acima de 60 anos

[SRAG por Covid-19 continua crescendo no Brasil, aponta Fiocruz]

FOTO: Fernando Frazão/Agência Brasil

O alerta para o crescimento  dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Covid-19 em estados de todas as regiões do Brasil continua sendo mantido, segundo o novo Boletim InfoGripe Fiocruz, divulgado nesta terça-feira (29).

De acordo com a pesquisa, essa tendência, que já se observa em 20 de 27 unidades da federação, está presente especialmente na população adulta e nas faixas etárias acima de 60 anos.

O estudo aponta para aumento nas tendências de curto (últimas três semanas) e longo prazo (últimas seis semanas) e é compatível com os números de Covid-19. 

Referente à Semana Epidemiológica (SE) 47, período de 20 a 26 de novembro, a análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 28 de novembro.

A retomada do crescimento dos casos associados ao vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças pequenas nos três estados da Região Sul também chama atenção. Em São Paulo, o VSR mantém presença expressiva nas crianças de 0 a 4 anos.

O pesquisador Marcelo Gomes orienta que a população mantenha cuidados básicos, como o uso de máscaras adequadas (preferencialmente N95 ou PFF2) em ambientes de maior exposição ao vírus, como: transporte público, locais fechados ou mal ventilados, aglomerações, e nas unidades de saúde.

Os dados indicam para maior incidência de SRAG por Sars-CoV-2 em todas as faixas etárias, com maior destaque na população adulta. Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 3,4% para influenza A; 0,1% para influenza B; 12,1% para VSR; e 71,3% para Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 1,9% para influenza A; 0,0% para influenza B; 0,4% para VSR; e 95,4% para Sars-CoV-2.

Estados e capitais

Vinte das 27 unidades federativas apresentam crescimento moderado na tendência de longo prazo até a SE 47: Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.

Dezenove das 27 capitais apresentam crescimento moderado na tendência de longo prazo até o mesmo período: Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Natal (RN), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), São Paulo (SP) e Teresina (PI).


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