Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber e Ricardo Lewandowski  votaram, na tarde desta quinta-feira (24), contra a prisão a condenação após a 2ª instância. Os dois ministros  seguiram o voto do relator, o ministro Marco Aurélio Mello. Já o ministro Luiz Fux votou a favor a prisão após a condenação em 2ª instância. Ontem (23), votaram a favor da prisão os ministros Alexandre de Moraes, Luiz Edson Fachin e Luís Roberto Barroso. 

O julgamento foi suspenso e será retomado em novembro. Faltam ainda os votos dos ministros: Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Dias Toffoli.

Em caso de empate, os ministros poderão definir o chamado voto intermediário. Se algum ministro quiser mais tempo para analisar o caso, poderá pedir vista, e o julgamento será suspenso.

Caso o STF passe a permitir a prisão apenas após todo o trânsito em julgado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderá ser beneficiado. O ex-presidente está preso desde abril de 2018, após ser condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá pelo ex-juiz Sergio Moro e pelo Tribunal Regional da 4ª Região (TRF-4).