Teste: Toyota RAV4 híbrida no dia a dia

Avaliamos o SUV híbrido que custa a partir de R$ 176 mil

Campeão de vendas nos Estados Unidos, o Toyota RAV4 é o SUV médio com a motorização mais moderna do mercado brasileiro. Desde que foi renovado, em 2018, e passou a usar a moderna plataforma TNGA, o utilitário esportivo médio tem se destacado. O Farol da Bahia avaliou o produto:

O maior ponto a favor do Toyota RAV4 Hybrid está nos dois motores atuando juntos: o 2.5 a gasolina com injeção direta e indireta de gasolina e 178cv e 22,5kgfm de torque associado a um conjunto de três motores elétricos com 120cv e 20,6kgfm de torque trabalhando com transmissão do tipo CVT. Com 2,2 toneladas de peso, a RAV4 sempre arranca no modo elétrico (EV), e evoluiu com calma no modo "Eco". Ao superar os 40km/h aciona o motor a combustão com suavidade priorizando a economia. No modo normal, selecionável desde um botão central no painel, o carro fica um pouco mais esperto enquanto na posição "Sport" une os dois propulsores que resultam em 222cv de potência combinada. A direção endurece e as respostas ficam mais precisas, mostrando bom ajuste e uma certa dose de diversão

A suspensão é do tipo McPherson na dianteira e multibraço na traseira que priorizam o conforto e a tração é permanentemente integral. Apesar disso, em valetas e buracos, a RAV4 parece ter curso reduzido e a atuação do controle de tração é forte quando necessária.

 

Segurança de série 

No dia a dia o sistema Toyota Safety Sense deixaram o SUV interessante com assistente de permanência em faixa, sensores dianteiros e traseiros com câmera de ré, sistema pré-colisão e controle de cruzeiro adaptativo que mantém distância do veículo que está à frente. Faltou só um sensor de fluxo cruzado, útil nas manobras, especialmente em um veículo de grande porte.

A multimídia tem 7 polegadas e une som com bluetooth, AM/FM a um antiquado CD player. Não oferece Android Auto e Apple Car PLay, motivo de reclamação de alguns compradores do veículo. Também não traz navegação por GPS. Apesar disso o som tem qualidade premium, boa resolução e um sistema de monitoramento de energia que mostra qual motor é utilizado pelo carro, nível da bateria e médias de consumo

Consumo registrado: 14km/litro na cidade a 18km na estrada. A pior média foi de 12,6km e a melhor 19,7km/litro rodando a velocidade constante de 80km/h em via expressa.

No Brasil concorre com Jeep Compass, Chevrolet Equinox, Peugeot 3008 e Volkswagen Tiguan, só ele é híbrido e nem por isso custa mais; R$ 176,9 mil na versão S ou R$ 195,9 mil na SX que traz teto panorâmico, Toyota Safety Sense, carregador por indução e outros mimos.


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