Usando carro elétrico, motoristas de aplicativo podem lucrar mais, diz pesquisa

Quem roda bastante na cidade terá mais economia mas preço alto é uma barreira

De acordo com um estudo feito pela 99 de abrangência nacional, os motoristas de aplicativos que dirigem um carro elétrico lucram mais do que um modelo a combustão. Com veículo eletrificado é possível economizar até 80% ante um movido a gasolina. 

O estudo só foi possível por causa de uma parceria entre 99 e as marcas Banco BV, BYD, Caoa Chery, Movida, Unidas, Raízen, Enel X Way, Ez Volt, Tupinambá Energia e Zletric. Durante abril de 2022 e fevereiro deste ano, essas empresas fizeram um levantamento com motoristas parceiros, que pilotaram mais de 550 mil quilômetros com veículos elétricos e, também, híbridos.

De acordo com a 99, um motorista que roda com veículo elétrico gasta mensalmente R$ 2.500, contra R$ 3.500 de um automóvel a combustão. Com isso, as despesas caíram para R$ 1.000, o que aumenta os ganhos do motorista no final do mês. 

A pesquisa também apontou que os motoristas que dirigem carros elétricos receberam notas mais altas de passageiros. Segundo a 99, as avaliações ficaram entre 4,9 e 5,0 estrelas. Também aumento os ganhos com gorjetas no final das corridas.

Em relação à concorrente Uber, a empresa informa que mais de 1 mil motoristas parceiros já utilizam veículos elétricos na América Latina. Somente no Brasil, a empresa disponibilizou 200 unidades do Renault Kwid E-Tech para locação em 2022. Além de ter parceria com a Renault, tem com a Localiza, Raízen, Tupinambá e Carrefour. 

Já para quem pretende comprar um carro elétrico é preciso saber que esses veículos ainda têm um preço "salgado". O Renault Kwid E-Tech, que é o mais barato do Brasil custa R$ 149.990, que é um valor próximo de um SUV compacto e, também, de um sedã.


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