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Vacinação contra Covid-19 evitou morte de quase 14 mil idosos acima de 80 anos, segundo estudo

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Vacinação contra Covid-19 evitou morte de quase 14 mil idosos acima de 80 anos, segundo estudo

Dados de mortalidade do Ministério da Saúde foram comparados com o número de imunizados

Por Da Redação
Vacinação contra Covid-19 evitou morte de quase 14 mil idosos acima de 80 anos, segundo estudo
Foto: Farol da Bahia/Gilberto Jr.

Um estudo realizado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em parceria com a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, concluiu que a vacinação contra a Covid-19 evitou a morte de 13.824 idosos acima dos 80 anos. Os pesquisadores utilizaram dados de mortalidade e de cobertura vacinal do Ministério da Saúde, entre 3 de janeiro a 22 de abril, e comparou com o número de mortes antes da campanha de vacinação. 

No ano passado, os idosos com mais de 80 anos representavam de 25% a 30% das mortes pela doença. No mês de janeiro de 2021, esse índice chegou a 28% do total de vítimas fatais causado pelo SARS-CoV-2. Em abril, contudo, o percentual caiu para 13%, o menor registrado nessa faixa etária desde o começo da pandemia.

O estudo foi publicado no MedRxiv, site ligado à Universidade de Yale que distribui versões pré-publicação de artigos científicos sobre ciências da saúde. "O rápido aumento da cobertura vacinal entre idosos brasileiros foi associado a um declínio importante na mortalidade relativa em comparação com indivíduos mais jovens, em um ambiente onde a variante P.1 predomina", apontou os pesquisadores. 

De acordo com o epidemiologista Cesar Victor, líder do estudo da UFPel, ouvido pelo site da instituição, afirmou que essa é a primeira pesquisa feita em um lugar com predomínio da mutação brasileira. “Estudos têm demonstrado a associação entre vacinação e declínio no número de hospitalizações e mortes em populações como a de Israel, por exemplo. No entanto, até agora, nenhum dos estudos populacionais sobre mortalidade havia sido realizado em um cenário de predominância da variante P.1, como é o caso do Brasil”, disse o médico. 

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