Política
Polícia Federal emitiu que milícia digital investigada se reorganizou para driblar bloqueios nas redes
FOTO: Luiz Roberto/ Secom/ TSE
Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) ordenou na última segunda-feira (22) que o X (antigo Twitter) se manifeste em 5 dias sobre irregularidades apontadas pela Polícia Federal em relação à concretização das decisões judiciais.
Segundo relatório encaminhado ao Supremo, a PF comentou que o X tem mantido bloqueios de contas determinados pela Justiça brasileira, mas permitido que investigados continuem usando sua plataforma para transmissões ao vivo e permitido que usuários brasileiros interajam com os perfis suspensos.
A PF propôs ainda que houve uma reorganização da suposta milícia digital investigada pelo Supremo para agir de forma internacional e tentar escapar da Justiça brasileira, sendo que "as postagens realizadas fora do país, incitando seus seguidores e atacando os poderes constituídos (STF, TSE e Senado) demonstram que os investigados nunca cessaram suas condutas criminosas".
Já a Plataforma X declarou à PF que, entre 2019 e 2024, recebeu 88 ordens do STF e 29 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para bloqueio e/ou suspensão de contas na plataforma, que resultaram ao todo em 226 contas bloqueadas.
"A empresa ressaltou que todas as contas permanecem bloqueadas, com exceção das contas e perfis que foram objeto de ordens posteriores de desbloqueio." anunciou o relatório da PF.
O relatório enviado ao STF, os investigadores registram que diferentes caminhos permitiram que usuários no Brasil seguissem as contas suspensas e fossem notificados de transmissões ao vivo feitas na plataforma ou disseminadas por ela.
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