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Aeronáutica fará segurança na cúpula do Brics

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Aeronáutica fará segurança na cúpula do Brics

Encontro começa nesta quarta-feira(13) em Brasília

Por Da Redação
Aeronáutica fará segurança na cúpula do Brics
Foto: Agência Brasil

A realização da Cúpula do Brics, em Brasília, nos próximos dois dias que reunirá os presidentes do Brasil, Jair Bolsonaro; da África do Sul, Cyril Ramaphosa; da China, Xi Jinping, e da Rússia, Vladimir Putin, além do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi. Não provocará apenas restrições de trânsito nas vias da região central da capital. A Aeronáutica fará uma operação de segurança e estabelecerá limites também para o espaço aéreo.

Serão criadas “zonas de exclusão” com restrições de acesso para aeronaves no espaço aéreo da capital. As áreas terão diferentes tipos de cuidado, com maior proteção na região da Esplanada dos Ministérios, onde o encontro ocorrerá.

No raio de 7,4 quilômetros da esplanada, onde ficam as sedes do Executivo, Legislativo e Judiciário, a área denominada “vermelha” ficará fechada para o sobrevoo de qualquer aeronave não autorizada pelo Comando da Aeronáutica. Nessa região haverá também um posicionamento de defesa antiaérea.

“Vamos criar um escudo em torno de Brasília, com caças de alta performance, para fazer frente a qualquer tipo de ameaça aérea, algum tráfego desconhecido”, explicou o chefe do Estado-Maior Conjunto do Comando de Operações Aeroespaciais (Comae), major-brigadeiro Ricardo Mangrich.

Um raio de 46,3 quilômetros da capital será considerada restrita. Qualquer voo que passe por essa área deverá ter autorização da Força Aérea Brasileira. De acordo com o chefe do Estado-Maior Conjunto, as limitações não significarão alterações no movimento de aeronaves comerciais.

“A aviação geral, regular, aquela que nós voamos, das empresas aéreas [privadas], que o usuário utiliza, esta não vai ser de forma alguma afetada. Os horários e os voos vão ser mantidos e não terá qualquer problema”, explicou.

Já no raio de 130 quilômetros da Esplanada dos Ministérios e fora das demais zonas, a área apelidada de "branca", não terá restrição de voo, mas as companhias e responsáveis pelas rotas deverão apresentar um plano de voo.

No total, a operação terá a participação de 1.600 militares, 40 aeronaves da Força Aérea Brasileira. O esquema repete experiências de outros grandes eventos, como a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20), realizada em 2012, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

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