Em áudio vazado na tarde desta quinta-feira (17), deputados do Partido Social Liberal (PSL) discutiram sobre o atual memento da sigla. Em um dos momentos do áudio, um dos deputados fala que eles foram tratados pelo presidente Jair Bolsonaro como cachorro. “Fomos tratados que nem cachorro desde do começo da eleição”. Em outro trecho, um dos parlamentares diz que está sendo assediado. “Eu nunca fui tão assediado como estou sendo agora. Nada como um dia após o outro”. 

Já caminhado para o final do áudio, um dos deputados comenta sobre uma possível intenção do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e de lideranças do Democratas (DEM) em fazer uma fusão com o PSL. "Ontem, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia e o Mendonça estavam reunidos ligando para o ACM Neto, líder da sigla para fazer a fusão do Democratas com o PSL”, afirma. 

Em outro momento, um deles afirma que foram encurralados pelo presidente Jair Bolsonaro à assinar o relatório para colocar Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) como líder da legenda na Câmara. “Os meninos chegaram lá e o presidente disse – assina, se não, não é meu amigo”. 

No final o deputado Waldir, líder do partido na Casa disse que iria implodir o presidente Jair Bolsonaro. “Eu vou implodir o presidente. Eu sou o cara mais fiel a esse vagabundo. Andei 246 cidades gritando o nome desse vagabundo”, afirmou o deputado que encerrou dizendo que “em Janeiro eu saio”.