Cientistas avaliam como cães se tornaram de estimação; veja

Estudo é baseado em características da “síndrome da domesticação”

[Cientistas avaliam como cães se tornaram de estimação; veja ]

FOTO: Reprodução/Pixabay

O biólogo britânico Charles Darwin foi o primeiro a notar que animais domesticados compartilham certas características. Na maioria das vezes, eles têm orelhas caídas, rabos enrolados, dentes menores, mandíbulas mais salientes e procriam com mais frequência. Esse conjunto de mudanças é conhecido como “síndrome da domesticação”. A informação é da revista Veja.

Embora a razão para esse fenômeno ainda não esteja clara, uma teoria defende que quando os humanos cruzaram animais selvagens mais mansos podem, inconscientemente, ter selecionado indivíduos com glândulas adrenais subdesenvolvidas. Essas glândulas são responsáveis ​​pela resposta de “luta ou fuga”, de modo que os animais com glândulas menores têm menos medo dos humanos. Por isso, a síndrome da domesticação pode, na verdade, ser um efeito colateral acidental do cruzamento de animais mansos.

Nos últimos anos, alguns cientistas têm levantado questionamentos sobre a validade desta teoria. Pesquisadores da Australian National University avaliaram que alguns animais se “autodomesticaram”, sugerindo que os mesmos processos que ocorrem na domesticação também devem acontecer na natureza.

Agora, a nova explicação para a “síndrome da domesticação” foi chamada de “hipótese da interrupção reprodutiva”. Isso porque as influências seletivas listadas pelos cientistas mantêm importantes funções e comportamentos reprodutivos na maioria das espécies animais.
 


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