Cientistas utilizam inteligência artificial para recriar o orgasmo

A empresa britânica LoveHoney deu um passo pioneiro na compreensão do orgasmo humano, adotando uma abordagem única que combina a experiência real com a inteligência artificial (IA). Dez voluntários, cinco mulheres e cinco homens, participaram do estudo, que utilizou monitores cardíacos para registrar seus picos de prazer sexual.

A iniciativa foi impulsionada pelo desejo de responder a uma pergunta que muitos já fizeram: "Como é o meu orgasmo?". Com base nos dados coletados durante os momentos de clímax, a LoveHoney transformou essas experiências em imagens, utilizando a IA para criar representações visuais.

A empresa revelou que essa iniciativa surgiu da constatação de que o orgasmo nunca havia sido retratado com precisão em imagens. "A interpretação de um orgasmo é única para cada pessoa", explicou a LoveHoney. "Nossa pesquisa recente descobriu que as principais associações de um orgasmo foram 'erupção vulcânica', 'fogos de artifício' e 'estrela cadente'. Todos próximos, mas não exatos", acrescentaram.

A equipe recrutou os voluntários, equipando-os com sensores de monitoramento cardíaco, bem como dispositivos como vibradores e masturbadores masculinos. Os dados coletados foram então processados pelos engenheiros de software Vika Shcherbak e Noam Rubin.

Como resultado desse experimento pioneiro, as imagens criadas surpreendem com suas representações visuais únicas dos orgasmos. Os orgasmos masculinos são retratados em um tom de roxo escuro, enquanto os femininos são exibidos em um vibrante rosa brilhante. As diferentes formas das imagens enfatizam a ideia de que, embora o orgasmo seja uma experiência universal, cada pessoa o vivencia de maneira única.