Economia
Analista comenta que 2021 será um ano desafiador para essas empresas
FOTO: Reprodução
Para que a economia não enfraquecesse ainda mais com a perda de renda de milhares de brasileiros, devido às medidas de restrições sociais impostas para combater a disseminação da Covid-19, o governo federal criou o auxílio emergencial para estimular o consumo durante a crise. Foram disponibilizadas cinco parcelas de R$ 600 e um extensão de quatro no valor de R$ 300, entre abril e dezembro deste ano.
Com o fim da ajuda governamental, que segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, "será removido em 31 de dezembro", vai impactar a demanda de ações de varejistas que se manteram em alta durante os meses anteriores. Especialistas indicam que apesar de a expectativa do Ibovespa em 2021 ser positiva, muitas empresas ligadas ao consumo podem ter seus ganhos limitados e não conseguir acompanhar o crescimento do índice.
“No curto prazo, a recuperação do emprego não vai ser capaz de cobrir toda essa parcela de pessoas que receberam o benefício”, afirma Ricardo França, analista de research da Ágora Investimentos ao Estadão.
A Magazine Luiza (MGLU3) e o Via Varejo (VVAR3), que aumentaram as ações em 1,42% e 0,47% durante os primeiros oito meses da pandemia, na respectiva ordem, já apresentam desvalorização dede novembro, quando as primeiras notícias do fim do auxílio foram divulgadas.
MGLU3 e VVAR3 caíram 0,08%, a R$ 24,61, e 0,82%, a R$ 17,02, respectivamente, desde o começo de novembro até o fechamento do mercado na terça-feira (15). O IBOV subiu 23,62% no mesmo período.
“2021 será um ano com cenário desafiador”, comenta o analista da Ágora.
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