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Conheça o peixe-leão, predador que pode vir a invadir o litoral brasileiro

Invasor gerou prejuízos a espécies únicas de peixes nos Estados Unidos e no Caribe

Por Da Redação
Conheça o peixe-leão, predador que pode vir a invadir o litoral brasileiro
Foto: Reprodução/Pixabay

O peixe-leão é uma das espécies mais belas dos oceanos. Cobiçado por donos de aquário, tem o corpo listrado e barbatanas exuberantes. Nada com elegância e atinge em média entre 25 e 30 centímetros de comprimento quando se torna um adulto. A espécie é nativa do Indo-Pacífico, faixa oceânica que vai do Pacífico, entre a costa da América do Sul e a Austrália, até o litoral leste da África. 

Porém, desde a década de 1980, o peixe-leão conseguiu se estabelecer no Oceano Atlântico e está chegando à costa do Brasil. O que pode provocar um estrago considerável na biodiversidade nacional, sobretudo, do entorno de ilhas e arquipélagos. Infelizmente, a invasão começa a ocorrer, afirmam os pesquisadores. Cinco exemplares foram capturados em águas brasileiras até agora.

Dois no litoral de Arraial do Cabo (RJ), um em Fernando de Noronha (PE) e os dois últimos em armadinhas de pescadores a 200 quilômetros de distância do litoral do Amapá, na pluma do Amazonas, área de contato da água doce do rio com a água salgada do mar. Em um estudo publicado pela revista Biological Invasions, sete pesquisadores brasileiros analisam as possibilidades de entrada, soltura ou nascimento desses exemplares na costa brasileira. 

O peixe-leão é um predador de porte médio que basicamente peixes de médio para pequeno porte. “Quando ele invade outros ambientes, suas presas demoram a reconhecê-lo como inimigo e não fogem dele, facilitando sua ação. Seus possíveis predadores também custam a identificá-lo como presa. Enquanto isso, sua população se expande fulminantemente e eles fazem a festa”, explica o pesquisador Osmar J. Luiz, pós-doutor pela Universidade Macquarie, de Sydney (Austrália), pesquisador da Charles Darwin University e coautor do estudo.

A experiência de quem foi invadido aponta os caminhos que podem ser seguidos para controlar a população da espécie. No estado da Flórida (EUA), jogar o peixe-leão no mar está proibido. Infeliz com o bicho? Devolva o animal a quem o forneceu ou faça o abate.

Escolas e empresas de mergulho promovem frequentemente gincanas e concursos, com pessoas treinadas, de campeões da pesca do peixe-leão. Alguns pegam entre entre 1 mil e 1,5 mil a cada jornada. Além disso, a venda e o preparo da carne são incentivados na região. “Temos informação de que a carne é saborosa. Pelas fotos, parece mesmo interessante”, brinca Carlos Eduardo Ferreira, um dos coautores do artigo. 

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