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PF deflagra operação que apura corrupção em contratos de pandemia em Alagoas

São cumpridos 19 mandados de busca e apreensão em sete cidades brasileiras

Por Da Redação
PF deflagra operação que apura corrupção em contratos de pandemia em Alagoas
Foto: Reprodução/Agência Brasil

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (17), a Operação Sufocamento, que tem como objetivo apurar suspeitas de corrupção em contratos de pandemia em Alagoas. A ação conta com apoio do Ministério Público Federal (MPF) e Corregedoria-Geral da União (CGU).  

Mais de 80 policiais federais e auditores da CGU cumprem  19 mandados de busca e apreensão nos seguintes municípios: Maceió/AL (3), Girau do Ponciano/AL (5), Arapiraca/AL (3), Campo Grande/AL (1), Rio de Janeiro/RJ (4), Belford Roxo/RJ (1) e Alegre/ES (2)

Segundo a PF, o grupo investigado atuou nas simulações de dois procedimentos de dispensa de licitação no município de Girau do Ponciano, cuja gestão é do prefeito David Barros (MDB), além de desvio de recursos federais e prestações ao combate da pandemia de Covid-19. 

Os policiais também apuraram que uma das empresas contratadas não atuava no ramo de comercialização de central de gases, e sim de materiais de construção. 

“Além dos direcionamentos das licitações para tais empresas, desvio de recursos públicos também com a utilização de interpostas pessoas (laranjas) tanto para a execução dos desvios, como para a posterior ocultação das origens dos valores. Os policiais apuraram que uma dessas empresas seria de propriedade da esposa de um dos agentes públicos com direta e participação efetiva nas contratações e pagamentos sob investigação”, pontua a PF.

Os contratos em análise somam R$ 600 mil e os desvios, até o momento, somariam R$ 250 mil. “Há robustos indícios da ocorrência dos crimes de desvios de recursos públicos federais (art. 1º, I, do Dec.-Lei n. 201/67), ilícitas dispensas de licitações (art. 89 da Lei 8.666 / 93 c / c art. . 337E, do CPB) e lavagem de dinheiro (art. 1º, da Lei 9613/98), compreende penas máximas somadas totalizam 27 anos de prisão", completa.

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