O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) emitiu uma nota informando que irá apurar a revelação feita pela atriz Klara Castanho, de 21 anos, de que foi abordada por uma enfermeira, na sala de cirurgia, que ameaçou vazar a informação de que ela havia tido um filho e encaminhado para a adoção. 

O Hospital e Maternidade Brasil, da Rede D'Or, onde a jovem foi atendida, afirmou, por meio de nota, que "tem como princípio preservar a privacidade de seus pacientes bem como o sigilo das informações do prontuário médico".

O grupo médico também demonstrou solidariedade com a paciente e os familiares. No caso, informaram também que uma sindicância interna foi aberta para investigar o caso. 

"[...] assim como a sociedade brasileira, tomou ciência neste final de semana da situação exposta por atriz, que menciona, em uma carta aberta, ter sido alvo de ameaça de uma enfermeira e a seguinte confirmação por colunista da imprensa a respeito de informações sobre a entrega para adoção de um bebê fruto de um estupro", destacou o comunicado do Coren-SP. "Compete ao Coren-SP apurar as situações em que haja infração ética praticada por profissional de enfermagem e adotar as medidas previstas no Código de Processo Ético dos Conselhos de Enfermagem".

Enfermeira é demitida

Na tarde de domingo (26), o jornalista André Romano, do Observatório da Imprensa, divulgou que a enfermeira foi demitida. “A enfermeira foi demitida por justa causa (agora cedo)… Eu acho é pouco … Tinha que ser presa”, revelou o jornalista.