Cristiane Brasil se apresenta à polícia no Rio de Janeiro

Ela é um dos alvos da segunda fase da Operação Catarata

[Cristiane Brasil se apresenta à polícia no Rio de Janeiro]

FOTO: Reprodução

 A ex-deputada federal Cristiane Brasil se apresentou nesta sexta-feira (11), no prédio da chefia de polícia, no Centro do Rio de Janeiro.  Ela é um dos alvos da segunda fase da Operação Catarata, que investiga desvios em contratos de assistência social no Governo do Estado e na Prefeitura do Rio entre maio de 2013 e maio de 2017, quando assumiu secretarias municipais nas gestões de Eduardo Paes e Marcelo Crivella.

De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil, o esquema pode ter desviado R$ 30 milhões dos cofres públicos, em dinheiro vivo, entre 2013 e 2018. Já havia um mandado de prisão contra Cristiane, que chegou a ser procurada pela operação durante a manhã desta sexta (11), mas não foi encontrada. De acordo com a assessoria da ex-deputada,  ela estava fora do estado.

No caminho da delegacia, a ex-deputada fez um vídeo nas redes sociais dizendo que acredita no trabalho da Justiça. "Justiça será feita", disse Cristiane. "Um absurdo uma que denuncia antiga de 2012, 2013, esteja sendo cumprida agora. Um mandado de prisão preventiva contra mim faltando dias para eleição. Isso num momento em que minha candidatura se fortalece. Creio que tenha interesse político nesses atos que acontecem. Minha consciência está tranquila de que a justiça será feita e os fatos serão esclarecidos a meu favor", concluiu a ex-deputada. 

De acordo com as investigações, Cristiane Brasil recebia propina de três formas: em dinheiro, através de depósitos em contas de outras pessoas, que devolviam os valores para a ex-deputada e também pelo pagamento de contas pessoais. “A necessidade da custódia cautelar deu-se em razão de ela continuar mantendo relacionamento estreito com o núcleo privado da organização criminosa a ponto de receber propina em janeiro de 2019”, disse o promotor Clário Calo.

Também na manhã desta sexta (11), o secretário estadual de Educação do Rio de Janeiro, Pedro Fernandes,  foi preso na segunda fase da Operação Catarata. Ao receber voz de prisão, Pedro Fernandes apresentou um exame positivo de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, o que transformou a prisão preventiva em domiciliar.


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