Desemprego volta a ter queda na 3ª semana de setembro, indica IBGE
Número de brasileiros que deixaram de seguir rigorosamente o isolamento social é mais de 1,5 milhão
Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (9), mostram que na passagem da segunda para a terceira semana de setembro, caiu em cerca de 258 mil o número de brasileiros em busca de uma oportunidade no mercado de trabalho.
A queda do número de desempregados foi de, aproximadamente, 1,9%, o que é considerado pelo instituto como estabilidade estática. Ao todo, a terceira semana de setembro foi encerrada com cerca de 13,3 milhões de desempregados. Com isso, a taxa de desemprego ficou em 13,7%, abaixo dos 14,1% registrados na semana anterior.
Por outro lado, a população ocupada no mercado de trabalho aumentou em quase um milhão de pessoas durante o mesmo período. Ela passou de 82,6 milhões para 83,7 milhões, o que corresponde a uma alta de 1,3%.
O número de informais também houve uma queda ao perder 255 mil de 28,1 milhões de trabalhadores. A queda corresponde a 0,9%, a segunda semanal seguida. Com isso, a taxa de informalidade passou de 34,3% para 33,6%.
São considerados pelo IBGE como trabalhadores informais os profissionais sem carteira assinada (empregados do setor privado e trabalhadores domésticos), sem CNPJ (empregadores e por conta própria) e sem remuneração.
Outro dado da pesquisa também enfatiza que o isolamento social tem caído cada vez mais no Brasil. Na terceira semana de setembro, somam cerca de 33,8 milhões os brasileiros que diziam seguir isolamento rigoroso, 1,6 milhão a menos que na semana anterior. Segundo o instituto, nas três semanas de setembro, o contingente de pessoas com isolamento social rígido diminuiu em cerca de 5,1 milhões.
O levantamento foi feito entre os 13 e 12 de setembro por meio da Pnad Covid19, versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua realizada com apoio do Ministério da Saúde para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e para quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal no Brasil.