Distrito Federal e Santa Catarina começam a flexibilizar o uso de máscaras
Belo Horizonte anuncia fim da obrigatoriedade do uso do equipamento em locais abertos
Os governos do Distrito Federal e de Santa Catarina decidiram iniciar a flexibilização da obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção facial contra a Covid-19.
A medida deve valer a partir de segunda-feira (7) no Distrito Federal. A decisão foi adiantada nas redes sociais pelo governador Ibaneis Rocha. Segundo ele, a queda das taxas de transmissão da Covid-19 impulsionou a decisão. Nesta semana, o índice de transmissão estava em 0,66.
No entanto, fica mantida a obrigatoriedade do uso de máscaras “em espaços públicos fechados, equipamentos de transporte público coletivo, estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços e nas áreas de uso comum dos condomínios residenciais e comerciais".
Já para entrar em shows e eventos esportivos, será preciso apresentar documento comprovando vacinação com as duas doses.
O governo de Santa Catarina, entretanto, deixou de exigir o uso de máscaras para crianças com idades entre 6 e 12 anos. A nova regra prevê que a adoção desse instrumento de proteção deve continuar sendo recomendada em ambientes públicos e privados.
Além disso, o uso da máscara por crianças com até 12 anos na escola é facultativo, ficando a decisão a critério dos pais.
Belo Horizonte
Durante entrevista para o Balanço Geral, da Record TV, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), anunciou na tarde de quinta-feira (03) o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais abertos na capital mineira. O decreto ainda será editado.
"Vamos desobrigar (o uso) da máscara em lugares abertos em Belo Horizonte. Hoje, é só publicar. Máscara em lugar aberto em BH não precisa mais", afirmou o prefeito. "Eu aconselho a usar. Temos que preservar transporte público, preservar lugar fechado. Mas estamos aliviando a cidade pelo esforço, sacrifício que foi feito pela população", afirmou.
O infectologista Unaí Tupinambás, integrante do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 de Belo Horizonte, afirmou que a flexibilização foi pautada em três fatores, sendo eles: a baixa eficácia de transmissão da Covid-19, a cobertura vacinal no município e a exposição recente da maioria da população à variante Ômicron.