Downloads de carteiras digitais superam 100 milhões no ano após queda em outubro, diz pesquisa

Até outubro, 21 maiores aplicativos do setor foram baixados por 102,06 milhões de usuários

[Downloads de carteiras digitais superam 100 milhões no ano após queda em outubro, diz pesquisa]

FOTO: Pexels

De acordo com uma pesquisa feita pela Statista, AppMagic e pelo site Finbold, o número de downloads de aplicativos que oferecem serviços de carteiras digitais para criptoativos superou a casa dos 100 milhões em outubro de 2022 mesmo com quedas nos últimos meses.

O levantamento aponta que levou em conta os dados dos 21 maiores aplicativos de carteiras digitas, foram registrados 8,7 milhões de downloads em outubro. O número é pouco mais de 20% menor que o de setembro, de 10,92 milhões.

Até o momento, o pico de downloads no ano foi em janeiro, quando 16,11 milhões de usuários baixaram aplicativos para abrir suas próprias carteiras digitais de criptoativos. Desde então, o movimento tem sido de queda, com o menor valor registrado em julho: 7,29 milhões.

Já no acumulado do ano, os números de downloads chegaram a 102,06 milhões. Comparando com o ano completo de 2021, 177,85 milhões, o valor representa uma queda de 42,37%.

Mesmo assim, é apenas a segunda vez que o setor de criptoativos supera a marca desde o início do levantamento, em 2015. Até então, o segundo maior número de downloads havia sido em 2020, com 32,95 milhões.

O número de 2021 ainda se mantém como o maior da série histórica. Ele representou uma alta de 453,12% em relação ao ano anterior. Em termos percentuais, o único ano que teve uma taxa de crescimento semelhante foi 2017, de 433,33%, totalizando 16,72 milhões de downloads.

Segundo os autores da pesquisa, a marca dos 100 milhões de downloads foi superada mesmo em um ano difícil para o setor, que enfrenta um mercado de baixa, com queda nos investimentos e no interesse pelo segmento.

Além disso, eles destacam que "o crescimento das carteiras de criptoativos replica as tendências gerais do mercado", com um pico em 2021 e subsequente queda em 2022, seguindo as fortes desvalorizações dos ativos digitais.


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