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Empresas de tecnologia podem ficar ainda mais fortes após crise do coronavírus

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Empresas de tecnologia podem ficar ainda mais fortes após crise do coronavírus

Amazon contratou 100 mil trabalhadores para atender à demanda

Por Da Redação
Empresas de tecnologia podem ficar ainda mais fortes após crise do coronavírus
Foto: Reprodução

As grandes empresas de tecnologia estão prosperando com a crise do coronavírus. A Amazon anunciou que estava contratando 100 mil trabalhadores de centros de distribuição para atender à crescente demanda. Mark Zuckerberg, presidente executivo do Facebook, disse que o tráfego de vídeo chamadas e mensagens explodiu. A Microsoft disse que os números de uso de seu software para colaboração online aumentaram quase 40% em uma semana.

Tudo isso é reflexo do isolamento social. Com as pessoas trabalhando de forma remota, aumentou a dependência de serviços das maiores empresas de tecnologia, acelerando tendências que já vinham beneficiando o setor. A Amazon já vinha desbancando varejistas de lojas físicas e, agora, compradores relutantes em ir a essas lojas estão recorrendo à gigante do comércio eletrônico para comprar uma variedade mais ampla de produtos, como mantimentos e remédios vendidos sem receita.

Serviços de streaming como a Netflix reduziram as vendas de bilheteria dos filmes nos últimos anos. Agora, com os cinemas de portas fechadas sob ordens do governo, a Netflix e o YouTube ganharam um novo público.

Até a Apple, mesmo diante da vulnerabilidade ao coronavírus por causa de sua dependência de fábricas e consumidores chineses, parece estar indo muito bem. Muitas fábricas estão quase de volta ao normal, as pessoas estão gastando mais tempo e dinheiro em seus serviços digitais. 

Na semana passada, a empresa chegou até a lançar novos aparelhos. “As maiores empresas de tecnologia podem sair dessa crise muito mais fortes”, disse Daniel Ives, diretor gerente de pesquisa da Wedbush Securities.

Perdas

Entretanto, não se pode dizer que grandes empresas de tecnologia não devam se preocupar. A publicidade, força vital do Google e do Facebook, tende a sofrer durante as crises econômicas. As ações da Apple, Microsoft, Amazon, Facebook e Alphabet, empresa do Google, somaram mais de US$ 1 trilhão em perdas de valor de mercado em relação a um mês atrás, quando as bolsas americanas operavam em níveis recordes. Microsoft e Apple cortaram suas previsões financeiras de curto prazo por causa da desaceleração dos gastos dos consumidores.

Fora do círculo das maiores empresas, a luta é mais árdua. Ferramentas de comunicação, como o serviço de videoconferência Zoom, agora são essenciais, mas empresas de mobilidade Uber e Lyft e sites de aluguel de imóveis como Airbnb veem os clientes desaparecerem.
 

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