Ernesto Araújo nega que Bolsonaro tenha prejudicado relações com a China

Presidente se referiu várias vezes à Covid-19 como vírus chinês

[Ernesto Araújo nega que Bolsonaro tenha prejudicado relações com a China]

FOTO: Divulgação

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia abriu nesta terça-feira (18) sua terceira semana de depoimentos ouvindo o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, convocado por requerimentos apresentados pelos senadores Marcos do Val (Podemos-ES) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

Araújo negou que tenha feito declarações antichinesas: 'Jamais promovi atrito com a China'.

Na sequência, o ex-chanceler foi alertado pelo presidente da CPI para falar a verdade: 'Vossa Excelência nega aquilo que escreveu'.

A gestão de Araújo foi marcada por desavenças com a China, importante exportador de insumos para a vacina. Araújo chegou a chamar o coronavírus de "comunavírus".

Até o momento, a comissão já ouviu os ex-ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, o atual chefe da pasta Marcelo Queiroga, o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, o ex-secretário especial de Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten e o gerente-feral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo.


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