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Estudo mostra caminho para tratamentos menos agressivos contra o câncer de pele

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Estudo mostra caminho para tratamentos menos agressivos contra o câncer de pele

Processo foi coordenado pela Universidade Federal de Minas Gerais

Por Da Redação
Estudo mostra caminho para tratamentos menos agressivos contra o câncer de pele
Foto: Getty Images

Um estudo coordenado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), publicado por uma rede de pesquisadores, abre caminho para tratamentos menos agressivos contra o câncer de pele. O estudo, desenvolvido por cientistas brasileiros de diversas universidades e por colaboradores internacionais, aponta que a manipulação do sistema nervoso pode sugerir novos tratamentos para o melanoma, por exemplo. 

Em análises anteriores, os cientistas já tinham verificado que neurônios sensoriais se infiltram nos tumores. Essas células são responsáveis, por exemplo, pelo paladar e o tato. Mas agora, testes realizados em camundongos transplantados com melanoma que passaram por um processo de superativação dos neurônios sensoriais tiveram uma redução no progresso da doença, enquanto aqueles camundongos que tiveram os neurônios desativados apresentaram avanço maior do melanoma.

Um grupo de controle, de camundongos que não sofreram manipulações, também foi observado no processo. A manipulação do sistema nervoso foi realizada por meio da aplicação de drogas e modificações genéticas nos animais.Todo o resultado faz parte de um trabalho realizado por cientistas da Universidade Federal de Minas Gerais, do Hospital Sírio-Libanês, da Universidade de São Paulo, da Universidades Federal do Oeste da Bahia, da Federal de Goiás e colaboradores internacionais.

O coordenador do estudo, professor Alexander Birbrair, do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, explica que o resultado abre caminho para possíveis novos tratamentos contra o câncer de pele que sejam menos desconfortáveis para os pacientes.

"Descobrimos que superativação dos neurônios sensoriais pode ser uma promissora alternativa para tentar bloquear o câncer. Para ser uma terapia que ajude os tratamentos atuais que já existem. Talvez reduzindo as doses de outras drogas que podem ser muito tóxicas para os pacientes, e adicionando esse tratamento, tentando fazer com que os pacientes tenham uma qualidade de vida melhor, e um prognóstico melhor da doença", disse. 


 

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