Internações por Covid-19 em UTIs caem ao menor nível desde início da pandemia

De setembro para outubro houve queda de 38,7%

[Internações por Covid-19 em UTIs caem ao menor nível desde início da pandemia ]

FOTO: Getty Images

O número de internações em unidades de terapia intensiva (UTI) de pacientes com Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, em outubro foi o menor no Brasil desde março de 2020. De acordo com informações analisadas pelo (M)Dados, 8.216 pessoas infectadas deram entrada em UTIs no país no mês passado. Em relação a setembro, houve queda de 38,7% nesse indicador.  

Devido ao avanço da vacinação contra o novo coronavírus no país, especialistas afirmam que desde julho o número de indivíduos que precisam ficar em um hospital por causa da doença vem diminuindo. Em março do ano passado, quando foi notificada a primeira morte por Covid-19 no Brasil, 8.506 pessoas foram internadas em unidades de terapia intensiva com a doença.

O período analisado  pelo (M)Dados compreende desde o início da pandemia, em março do ano passado, até o fim do mês de outubro de 2021. Após o pico registrado em abril de 2020, com 64.115 internações, hospitais e secretarias de Saúde de todo o país começaram a relatar melhoras depois do início da campanha vacinal. Há quatro dias, por exemplo, o Hospital de Clínicas de Curitiba (PR), maior unidade de saúde do estado, fechou sua última ala exclusiva para pacientes com Covid-19. Além disso, o último paciente internado no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, na Zona Norte do Rio de Janeiro, recebeu alta médica neste mês..

Para Raquel Stucchi, infectologista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a queda nas internações é positiva e reflete a capacidade de os imunizantes reduzirem as formas graves da doença. “Sem dúvida nenhuma, nossa situação é muito melhor. E isso era o esperado com o início da vacinação. Para aqueles incrédulos com relação à vacina, essa melhora no cenário mostra que elas funcionam. É uma redução expressiva, e isso só aconteceu porque avançamos na vacinação”, disse. 


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