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Governo divulga plano de atendimento às vítimas de trabalho escravo

Sistema prevê formas de retorno das vítimas para o local de origem

Por Da Redação, Agências
Governo divulga plano de atendimento às vítimas de trabalho escravo
Foto: Ministério Público do Trabalho/ Divulgação

O governo federal, através do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) divulgou nesta quarta-feira (15) que o Fluxo Nacional para Atendimento às Vítimas de Trabalho Escravo, feito desde 2019 pela pasta está em fase de implementação em seis estados: Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

As normas terão orientação técnica da Organização Internacional do Trabalho (OIT), e deve guiar as práticas de denúncia, planejamento, resgate e pós-resgate das vítimas de trabalho escravo. Ainda segundo o documento, haverá uma padronização das ações de acolhimento além da criação de um modelo de articulação entre órgãos para que as vítimas sejam incluídas na rede do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). O sistema prevê ainda formas de retorno para o local de origem das vítimas. 

De acordo com o último levantamento publicado em janeiro, somente o Ministério Público do Trabalho (MPT) tem 1,7 mil procedimentos de investigação sobre trabalho escravo e aliciamento e tráfico de trabalhadores em andamento. De acordo com informações do Radar da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, em 111 dos 267 estabelecimentos fiscalizados em 2019, houve a caracterização da existência dessa prática, e 1.054 pessoas foram resgatadas.

O trabalho escravo é caracterizado quando o trabalhador é submetido a trabalho forçado; jornada exaustiva; condições degradantes de trabalho e/ou servidão por dívidas. O trabalho escravo foi reconhecido oficialmente em 1995 no Brasil, e mais de 54 mil pessoas já foram encontradas e resgatadas.

Para denunciar casos ou suspeitas de trabalho escravo ou violações de direitos humanos, o MMFDH mantém canais de atendimento: o Disque 100, o Ligue 180, o aplicativo Direitos Humanos Brasil (disponível para Android e iOS) e o site da Ouvidoria do ministério.

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