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Foram usadas câmeras e computadores que conseguem identificar padrões no pelo dos tigres, o que permite o rastreamento
FOTO: Pixabay
A Índia informou que 126 tigres morreram neste ano. Esse é o maior número desde que os dados começaram a ser coletados, há uma década. A informação foi confirmada pelo órgão de governo responsável pela preservação do animal.
A morte mais recente de um tigre foi na quarta-feira (29), no estado central de Madhya Pradesh, de acordo com informações da Autoridade de Conservação Nacional do Tigre (NTCA). O órgão iniciou a coleta de dados em 2012 e, desde então, o pior ano havia sido 2016, com 121 animais mortos.
A Índia é um país que abriga cerca de 75% da população mundial de tigres. Há dois anos, o governo anunciou que esta população de animais havia subido para 2.967 em 2018, após registrar uma baixa recorde de 1.411 em 2006. Á época, o marco foi celebrado como "histórico" pelo primeiro-ministro Narendra Modi.
Este avanço, do aumento da população de tigres em 2018, se deve à magnitude da pesquisa desenvolvida: foram empregadas mais câmeras para identificar tigres, usando um programa de reconhecimento do padrão de sua pelagem. Na última década, o principal motivo das mortes registradas pelo NTCA foram "causas naturais", mas muitos também morreram por caça ilegal, ou por conflitos entre animais e humanos.
A intrusão dos humanos no hábitat dos tigres tem aumentado cada vez mais nas últimas décadas neste país de 1,3 bilhão de habitantes. Com isso, as autoridades afirmam que têm tentado administrar melhor a população de tigres, reservando 50 habitats no país para estes felinos.
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