/

Home

/

Notícias

/

Brasil

/

Justiça dará continuidade ao julgamento do caso Henry Borel em dezembro

Notícias
Brasil

Justiça dará continuidade ao julgamento do caso Henry Borel em dezembro

Primeira audiência foi realizada na terça-feira (6) e durou mais de 14h

Por Da Redação
Justiça dará continuidade ao julgamento do caso Henry Borel em dezembro
Foto: Agência Brasil

A primeira audiência de instrução e julgamento do processo que apura a morte do menino Henry Borel foi encerrada no final da noite da última terça-feira (6). Na ocasião, a juíza Elizabeth Machado Louro, do 2º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, ouviu as testemunhas de acusação por mais de 14 horas e, por fim, marcou a continuação da audiência para os dias 14 e 15 de dezembro.

Henry, de 4 anos, morreu no dia 8 de março deste ano. De acordo com a denúncia, ele foi vítima de torturas feitas pelo padrasto, o ex-vereador Jairo Souza dos Santos Júnior, o Dr. Jairinho, no apartamento do casal, na Barra da Tijuca, no Rio. Em depoimento, Thayná de Oliveira Ferreira, que trabalhou como babá do menino, não confirmou ter conhecimento de que o médico batia no enteado. A babá pediu para a mãe da vítima, a professora Monique Medeiros, sair do plenário durante o seu depoimento e alegou que foi usada por ela para falar “coisas ruins” sobre o ex-vereador. 

Thayná afirmou, ainda, não ter falado em nenhum momento sobre agressão por não ter presenciado nada neste sentido. Com isso, o promotor de Justiça Fábio Vieira dos Santos pediu a extração de peças para a apuração do crime de falso testemunho, que poderia estar sendo cometido pela babá. Já o delegado Edson Henrique Damasceno, responsável pela investigação, confirmou durante o depoimento que o caso chegou à delegacia como acidente doméstico, mas o laudo do Instituto Médico Legal mostrou que Henry apresentava diversos sinais de agressão e a perícia constatou que o apartamento passou por uma limpeza logo após o menino ser levado para o hospital.

Também em depoimento, o pai de Henry, Leniel Borel de Almeida Júnior, disse que mantinha um bom relacionamento com a ex-mulher até ela conhecer Jairinho e relatou mudança de comportamento no filho, associada por ele à separação dos pais. Leniel contou que o filho teria contado, mais de uma vez, que  Jairinho o teria machucado, e que Henry sempre demonstrava resistência em retornar à casa da mãe. O pai do menino relatou, ainda, que foi procurado por ex-companheiras de Jairinho que teriam dito que seus filhos sofreram agressões do ex-vereador.

Também foram ouvidos em juízo ontem a ex-mulher de Jairinho, Ana Carolina Ferreira Netto, que disse não ter conhecimento das agressões atribuídas a ele contra crianças; o executivo do Instituto D’Or, Pablo dos Santos Menezes, que disse ter recebido uma mensagem de Jairinho no dia da morte de Henry, pedindo um favor no Barra D’Or; e as médicas do Hospital Barra D’Or, Maria Cristina de Souza Azevedo, Viviane dos Santos Rosa e Fabiana Barreto Goulart Deleage. 

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:redacao@fbcomunicacao.com.br

Faça seu comentário
Eu li e aceito osPolítica de Privacidade.
© 2018 NVGO
redacao@fbcomunicacao.com.br
(71) 3042-8626/9908-5073
Rua Doutor José Peroba, 251, Civil Empresarial, 11º andar, Sala 1.102