O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, na manhã desta segunda-feira (30), os 122 militares que vão atuar no Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI). A resolução, assinada na última sexta (27), foi publicada hoje no Diário Oficial da União (DOU).

Como mostra o relatório, 9 supervisores, 28 assistentes, 23 secretários e 60 especialistas foram nomeados para a Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial do GSI. Já para o escritório de representação da secretaria no Rio de Janeiro, um assistente foi anunciado.

Para o Gabinete Pessoal do Presidente da República, especificamente para a assessoria especial da Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata do Presidente da República, foi nomeado um militar.

As medidas são uma resposta aos recentes episódios registrados em Brasília, no dia 8 de janeiro. Na semana passada, o petista dispensou aproximadamente 80 agentes que atuavam no GSI.

O chefe do Executivo, ainda chegou a demitir o comandante do Exército por causa das dúvidas que ficaram pela atuação da força nos protestos, onde manifestantes invadiram os prédios dos Três Poderes: o Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF).

“Estamos investindo na aproximação das Forças Armadas com o governo do presidente Lula. Evidentemente, depois dos recentes episódios como o 8 de janeiro, os acampamentos, as relações no comando do Exercito sofreram uma fratura no nível de confiança”, disse o ministro da Defesa, José Múcio.