Mercado financeiro volta a elevar estimativa de inflação em 2020

Dados foram divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (21)

[Mercado financeiro volta a elevar estimativa de inflação em 2020]

FOTO: Reprodução/USP

Os economistas do mercado financeiro subiram pela 19ª semana seguida a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2020. O boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (21), pelo Banco Central (BC) mostra que a mediana para o IPCA neste ano foi de alta de 4,35% para 4,39%. Há um mês, estava em 3,45%. A projeção para o índice em 2021 foi de 3,34% para 3,37%. Quatro semanas atrás, estava em 3,40%. Essas projeções surgem na esteira do anúncio da retomada do sistema de bandeiras tarifárias na conta de luz em dezembro, com taxa extra de R$ 6,243 a cada 100 kWh.  

Devido à pandemia, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vinha praticando a bandeira verde, sem cobrança de taxa extra. A projeção dos economistas para a inflação está acima do centro da meta de 2020, de 4%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%), enquanto o parâmetro para 2023 é inflação de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (de 1,75% a 4,75%).

Há duas semanas, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflação de novembro foi de 0,89%. Em 12 meses, a taxa acumulada está em 4,31%. Para o tombo da economia, Os analistas alteraram levemente suas projeções. Conforme o Relatório de Mercado Focus, a expectativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) este ano passou de retração de 4,41% para queda de 4,40%. Há quatro semanas, a estimativa era de baixa de 4,55%.

Previsões

Para o ano que vem, o mercado financeiro alterou a previsão do Produto Interno Bruto, de alta de 3,50% para 3,46%. Quatro semanas atrás, estava em 3,40%. No caso de 2021, a estimativa de crescimento da produção industrial seguiu em 5,00%, ante 4,53% de quatro semanas antes. A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2020 passou de 65,70% para 65,20%. Há um mês, estava em 67,00%.

Em 2021, a expectativa foi de 67,01% para 67,00%, ante 69,10% de um mês atrás. Os economistas mantiveram suas projeções para a Selic (a taxa básica da economia) no fim de 2021. O Relatório de Mercado Focus trouxe que a mediana das previsões para a Selic no próximo ano seguiu em 3% ao ano. Há um mês, estava no mesmo patamar. No caso de 2022, a projeção seguiu em 4,50% ao ano, igual a um mês antes. 


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