A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro iniciou, nesta semana, os trabalhos no PL, partido de Jair Bolsonaro, presidido por Valdemar da Costa Neto, quando marcou presença no jantar de apoio à candidatura derrotada de Rogério Marinho (PL-RN) à presidência do Senado e na quarta-feira (1°), quando compareceu no Congresso pouco antes do início da votação. 

No entanto, ainda não foi estabelecida a data que a remuneração será disponibilizada a Michelle. A ex-primeira-dama, que assumiu a presidência do PL Mulher, foi contratada pela legenda com um salário mensal de R$ 39 mil, segundo a coluna da jornalista Bela Megale, de O Globo.

“As aparições marcaram o início dos ‘trabalhos’ da ex-primeira-dama para o PL, mas o salário ainda não tem data para ser pago. O departamento financeiro foi incumbido pela cúpula do partido de comunicar Michelle que ela e os assessores que contratar só receberão os contracheques quando as contas do PL forem desbloqueadas”, diz a coluna.

“Desde o fim do ano passado, o partido está com os recursos bloqueados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após ter questionado a validade de cerca de 300 mil urnas só no segundo turno”, observa Megale.

O desbloqueio das contas do Partido Liberal aguarda uma resolução do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes.