Povos indígenas, quilombolas, pescadores artesanais e extrativistas podem ter crédito extraordinário no valor de R$ 228 milhões para alimentação, segundo uma Medida Provisória editada na última segunda-feira (26).  A iniciativa fornece cestas básicas para mais de 612 mil famílias por três meses.
 
A medida foi adotada por causa da pandemia de covid-19, já que muitas famílias foram prejudicadas pela falta de trabalho e, consequentemente, o acesso regular à alimentação adequada.

A lei assegura a garantia do suporte técnico e o escoamento da produção daqueles prejudicados, por meio da aquisição direta de alimentos no âmbito dos programas da agricultura familiar. A pedido do Ministério da Economia, o presidente vetou a criação de um programa específico de crédito para povos indígenas e quilombolas para o Plano Safra 2020.