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Nasa irá explorar asteroide mais valioso do que a economia mundial

Estima-se que o Psyche 16 possui grande reserva de ferro, avaliada em mais de R$ 56,9 trilhões

Por Da Redação
Nasa irá explorar asteroide mais valioso do que a economia mundial
Foto: Reprodução Site/ JPL Nasa

A Nasa, agência espacial americana, irá lançar em agosto deste ano uma missão espacial com o objetivo de explorar um asteroide com reserva de metais mais valiosas que toda a economia mundial combinada. Localizado em um cinturão entre as órbitas de Marte e Júpiter, o Psyche 16 possui uma quantidade somente de ferro estimada em 10 trilhões de dólares (R$ 56,9 trilhões). 

A missão foi batizada de Psyche (Psiquê, em tradução livre) e será comandada pela Nasa e pela Universidade Estadual do Arizona (ASU, na sigla em inglês). A expectativa é que os equipamentos para a exploração da superfície do asteroide cheguem por lá só em 2026.

A sonda espacial responsável pela missão irá percorrer um longo caminho de 2,4 bilhões de quilômetros por cerca de quatro anos. O equipamento usará a força gravitacional de Marte para se lançar contra o cinturão onde o Psyche 16 orbita.

A sonda terá câmeras que serão ligadas somente no final de 2025, quando o equipamento estiver próximo ao asteroide. Segundo a Nasa, este processo é essencial para a segurança da missão.

“As imagens também ajudarão os engenheiros a se orientar enquanto se preparam para entrar em órbita em janeiro de 2026. A órbita inicial da espaçonave foi projetada para estar em uma altitude segura e alta, cerca de 700 quilômetros acima da superfície do asteroide”, explica a Nasa, conforme informações do jornal El País.

Ainda segundo o jornal espanhol, o Psyche 16 tem 200 km de diâmetro e é considerado o maior asteroide do tipo M, o qual seria rico em metais como níquel e ferro. Acredita-se que o corpo rochoso metálico é formado de fragmentos de núcleos do que seriam planetas que foram desintegrados durante a formação do Sistema Solar.

“Se acabar sendo parte de um núcleo de metal, seria a primeira geração de núcleos primitivos em nosso sistema solar”, explica Lindy Elkins-Tanton, pesquisadora de ASU e diretora da missão. 

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