Se por um lado a pandemia da covid-19 afeta mais de 12,9 milhões de trabalhadores, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a crise também impulsiona o crescimento de contratos temporários. É, sem dúvida, uma modalidade aquecida. Isso porque há posições decorrentes da substituição de colaboradores, ou mesmo, ligadas a nichos impulsionados pela pandemia.
Em tempos de instabilidade econômica, muitas organizações acabam optando pelos contratos não contínuos, para cumprir as demandas extras. A contratação de temporários permite uma previsão orçamentária mais flexível, que pode ser revista e alterada conforme o cenário, ajudando a empresa a se reestruturar financeiramente na fase de retomada.
Com isso, os trabalhos temporários seguem crescendo e, de acordo com analistas de mercado, serão tendência para os próximos meses e no decorrer de 2021.
Outra vantagem para as empresas contratarem esse tipo de mão de obra é que, muitas vezes, os profissionais são selecionados por uma consultoria especializada de RH em terceirização, que assume toda a gestão. Delegar o gerenciamento dessas contratações otimiza custos e prazos.
E também é evidente que a crise da covid-19 levou as organizações a refletirem sobre novos formatos de trabalho e seus impactos. Como mudanças que estavam em curso, mas que levariam anos para serem implementadas, e foram realizadas em poucos meses.
Vive-se uma grande mudança de paradigma, onde as relações sociais, os hábitos e a economia passaram por uma verdadeira revolução. Daqui para frente, não haverá lugar para empresas sem foco no propósito.