A variante Ômicron do coronavírus representa cerca de 50% a 60% de risco de hospitalização e morte do que as cepas anteriores. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (21), pelo Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC). 

De acordo com o relatório, a Ômicron foi identificada em todos os países da União Europeia e Espaço Econômico Europeu, com "prevalência estimada de 69,4%", 20% a mais que na semana anterior.

Estudos apontaram que o risco de hospitalização foi menor para Ômicron do que para a variante Delta, por exemplo. Mas, ainda assim, "a maioria dos estudos encontrou redução de risco da ordem de 50% a 60%", acrescenta.

Os dados mostram que, do total de 155,15 mil casos da variante Ômicron, comunicados entre os dias 20 de dezembro de 2021 e 9 de janeiro deste ano, 1,14% se internaram, 0,16% implicaram apoio respiratório nas unidades de cuidados intensivos e 0,06%, mortes.

"Estados-membros devem avaliar urgentemente os níveis aceitáveis de riscos residuais, a capacidade atual do sistema de saúde e as opções disponíveis de gestão de riscos, por exemplo, adotando medidas de contingência", sugere o ECDC.

O centro europeu ainda aponta que a média de idade dos atingidos pela Ômicron é de 20 a 33 anos e que a transmissão ocorre em nível local.