Política
Até o momento, 28 senadores já assinaram o requerimento para que haja a CPI
FOTO: Reprodução/ web
A oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro deve protocolar o pedido de abertura da CPI do MEC. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), pretende protocolar nesta terça-feira (28) o requerimento de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar denúncias de corrupção no Ministério da Educação.
Em março, o requerimento chegou a contar com 27 assinaturas, o mínimo exigido pelo Regimento Interno do Senado. Até o momento, 28 senadores já assinaram o requerimento para que haja a CPI.
A oposição começou a se mobilizar pela coleta de assinaturas para a criação da CPI após as primeiras denúncias, que vieram à tona no final de março, sobre eventual tráfico de influência e cobrança de propina por parte de pastores - que teriam trânsito na pasta a pedido do presidente Jair Bolsonaro - para a liberação de recursos, a destinação irregular de verbas e superfaturamento em compra de ônibus.
Parte das suspeitas de irregularidades recaem sobre o agora ex-ministro da pasta Milton Ribeiro, que foi demitido em março, quando as denúncias foram divulgadas pela imprensa. Ele é suspeito de participar de um suposto esquema de liberação de verbas do MEC para projetos em municípios em troca de propina.
Ribeiro e outros envolvidos na operação da Polícia Federal foram liberados por desembargador do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1). A prisão do ex-ministro, no entanto, deu força novamente à tentativa de criação da CPI.
Mas antes que seja formalizado em plenário, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) irá analisar o requerimento e se há, por exemplo, um fato determinado que justifique a criação do colegiado.
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