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Ouro Preto convive com áreas de risco e danos ao patrimônio histórico

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Ouro Preto convive com áreas de risco e danos ao patrimônio histórico

Segundo um levantamento realizado pelo Serviço Geológico do Brasil/CPRM, a cidade possui 313 áreas de risco

Por Da Redação
Ouro Preto convive com áreas de risco e danos ao patrimônio histórico
Foto: Reprodução

A cidade histórica de Ouro Preto, que é rodeada de morros e vales, convive com vários problemas crônicos. O local tem deixado moradores apreensivos toda vez que chove na região. Nesta quinta-feira (13), um casarão do século XIX foi destruído após um deslizamento de terra. Ninguém se feriu.

"O que aconteceu em Ouro Preto só nos mostra a importância e a necessidade de medidas mais efetivas que protejam o nosso patrimônio. Se isso não for feito, vamos assistir outros episódios de deslizamentos e destruição de casarões antigos", alerta a professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), Fernanda Alves de Brito Bueno. 

Segundo um levantamento realizado pelo Serviço Geológico do Brasil/CPRM - empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia - a cidade possui 313 áreas de risco. O estudo é de 2016 e alguns dos pontos são próximos aos casarões e prédios tombados.

"A Igreja do Bom de Jesus de Matozinhos das Cabeças está interditada há anos. Com várias trincas e risco de desmoronar. Além disso, ainda tem uma área de encosta atrás do antigo prédio da Santa Casa da cidade. A gente precisa ter urgente um olhar para que ações possam acontecer nessas áreas. Quando a gente fala de patrimônio, estamos falando de referência e identidade", explica a professora.

Como mostra um outro estudo feito pelo Serviço Geológico do Brasil/CPRM no ano passado, em Ouro Preto são 3.006 moradores e 882 domicílios nas áreas de risco geológico.

No local, a maioria dos domicílios localizados nas áreas de risco está sujeita "a sofrer perdas ou danos decorrentes da estabilização de encostas a partir da deflagração deslizamentos" diz o levantamento. 81% das residências estão nos pontos de atenção.

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