Pesquisa revela que extrema pobreza em Salvador teria chegado a 16,9% sem o auxilio emergencial

Levantamento revela ainda que pobreza teria chegado a 28% da população das metrópoles

[Pesquisa revela que extrema pobreza em Salvador teria chegado a 16,9% sem o auxilio emergencial]

FOTO: Reprodução/Jornal Empresas e Negócios

A taxa de pobreza no conjunto das regiões metropolitanas do Brasil caiu de 19% para 16% entre 2019 e agosto deste ano. Entretanto, sem os auxílios emergenciais, o indicador teria subido para 28%. Se no ano passado, haviam 15.698.435 pessoas em situação de pobreza no conjunto das regiões metropolitanas, em agosto de 2020, o número passou para 13.279.156. Na ausência dos auxílios emergenciais, entretanto, o número seria de 23.365.591 pessoas em situação de pobreza no período.  

Os dados fazem parte da pesquisa desenvolvida pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), pelo Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT) e pelo RedODSAL (Observatório da Dívida Social na América Latina). As informações completas constam no segundo "Boletim – Desigualdades nas Metrópoles, lançado trimestralmente". Se não fossem os auxílios emergenciais, a taxa de pobreza teria aumentado de modo bastante acentuado em todas as regiões metropolitanas.

Em agosto de 2020, por exemplo, os valores chegariam a 51%, em Macapá (AP); 50%, em Manaus (AM), e 46%, na Grande São Luís (MA). Em Salvador, a extrema pobreza, por vez, chegaria a 16,9%. O que comprova que os auxílios emergenciais tiveram um papel muito importante em evitar uma situação desastrosa nas metrópoles. A pesquisa também mostra que a desigualdade de renda nas regiões metropolitanas do Brasil teve uma redução de 11% considerando todas as fontes de rendimento dos indivíduos que moram no país.

Neste boletim constam microdados extraídos de pesquisas domiciliares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Excepcionalmente, nesta edição, foram utilizados dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc) de 2019 e da PNAD-Covid-19 de agosto de 2020 da qual foi possível analisar de modo mais completo como andam as desigualdades das 20 regiões metropolitanas do Brasil em meio à crise provocada pela pandemia. Nos próximos boletins, o grupo voltará a utilizar os dados da PNADc de base trimestral.


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