Saúde
Soro é desenvolvido da mesma forma que os antídotos contra picadas de serpentes
FOTO: Pixabay
Pesquisadores brasileiros estão desenvolvendo um soro inédito para combater a ação do veneno da abelha. A expectativa é a de distribuir o novo medicamento até 2022.
De acordo com o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS), responsável por coletar e processar informações do setor, 50 pessoas morrem por ano no Brasil em decorrência de picadas de abelhas, em sua maioria, crianças e idosos.
O soro é desenvolvido da mesma forma que os antídotos contra picadas de serpentes, com a extração do veneno. Ao passar por uma placa elétrica na entrada da colmeia, as abelhas recebem ondas tênues de choque elétrico e despejam veneno nessa placa.
Após a captação do veneno, ele é injetado na corrente sanguínea de animais, geralmente cavalos, que não se intoxicam com o veneno devido ao grande volume de sangue, sete vezes maior que o do ser humano. O sistema imunológico do animal produz os anticorpos, que formarão a base ativa do soro.
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