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‘Preservar a vida primeiro e depois a economia’, afirma Meirelles sobre a crise do Covid-19

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‘Preservar a vida primeiro e depois a economia’, afirma Meirelles sobre a crise do Covid-19

Ex-ministro da Fazenda defende também o aumento de gastos do governo federal

Por Da Redação
‘Preservar a vida primeiro e depois a economia’, afirma Meirelles sobre a crise do Covid-19
Foto: Divulgação SEFAZ/SP

O secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Henrique Meirelles, em entrevista ao Valor Econômico, defende que é necessário em primeiro plano defender a saúde e preservação da vida da população, assistindo principalmente os mais vulneráveis. Em segundo plano deve-se pensar na economia. Segundo ele, o governo federal precisa, sim, aumentar gastos, investir o colchão do BNDES, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

O resultado é que R$ 2,5 bilhões de despesas de custeio serão cortadas para investir no combate à pandemia. Além disso, o Estado vai aplicar na saúde mais de R$ 7 bilhões que economizará com a suspensão do pagamento de parcelas da dúvida com a União. “A queda de receita no Estado, estima Meirelles, poderá chegar a 15%, mas o momento é tão imprevisível que ele evita números.”

De acordo com o ex-ministro, é preciso pagar salários de trabalhadores formais e, no caso dos informais, deve dar um auxílio mensal. Para Meirelles, a União bancar até 80% de salários de trabalhadores formais em setores econômicos que não podem ser desestabilizados. Sobre o corte de salários e redução de jornada, acha que não podem ultrapassar 30%. “Os vulneráveis precisam da rede de proteção social, aos moldes do Bolsa Família, com pagamento mensal, defende. São situações distintas e é preciso que o governo enderece cada uma deles com o diagnóstico correto, números transparentes e ações eficazes, sentencia o ex-presidente do Banco Central”, pontuou.

Meirelles reforçou a união de forças para o enfrentamento da crise. “Estamos falando da área econômica, da área de saúde e da área de abastecimento. E do governo federal em seu conjunto, com os Estados. Isso não vai se conseguir com confronto. É a pior coisa que poderia acontecer neste momento. Existe uma coisa muito superior a divergências de opiniões, interesses pessoais e conflitos políticos, que se chama saúde pública. Preservar a vida da população brasileira e, em seguida, preservar a economia. Isso deve se prevalecer no momento, em qualquer momento, e particularmente num momento de crise. É crucial”, destacou.

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