Programa do governo deve impulsionar o mercado de crédito, aponta CNI

Confederação Nacional da Indústria (CNI) avaliou positivamente o Programa Acredita do Governo Federal

[Programa do governo deve impulsionar o mercado de crédito, aponta CNI]

FOTO: Marcelo Casal Jr/ Agência Brasil

A Confederação Nacional da Indústria (CNI), avaliou positivamente o Programa Acredita, lançado na última segunda-feira (22), pelo Governo Federal. Segundo a entidade, a iniciativa reúne ações importantes para melhorar o acesso ao crédito pelas micro, pequenas e médias empresas, além de ampliar o financiamento imobiliário.

O programa vai tramitar a forma da Medida Provisória (MP) 1213/2024, com força de lei e vigência imediata. Para ser definitivamente convertida em lei, a MP precisa ser aprovada pelo Congresso dentro de até 120 dias.

Segundo o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Rafael Lucchesi, o Brasil tem um problema histórico de baixo acesso ao crédito por empresas e consumidores, devido ao elevado custo e a reduzida oferta. E as micro e pequenas empresas são as mais atingidas, sobretudo na atual situação de taxa básica de juros (Selic) — referência para as demais taxas — ainda muito elevada.

Em fevereiro de 2024, a inadimplência desse grupo de empresas junto aos bancos girou em torno de 4,3% ao mês, ante 0,7% ao mês das grandes empresas.

Diante disso, o setor industrial considera importante a renegociação de dívidas bancárias das micro e pequenas empresas, prevista no Desenrola Pequenos Negócios e, principalmente, no Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). “Com a regularização de seus débitos, essas empresas poderão voltar ao mercado de crédito e, dessa forma, financiar novos projetos”, avalia o diretor da CNI.

A entidade ainda enxerga a introdução de um mercado secundário para empréstimos imobiliários como uma estratégia que tem o potencial de aumentar a oferta de crédito nesse segmento.

Com a ampliação do papel da Empresa Gestora de Ativos (Emegea) como securitizadora no mercado imobiliário, os bancos terão a oportunidade de oferecer uma quantidade maior de empréstimos imobiliários a taxas mais acessíveis para as famílias, o que fortalecerá a construção civil, setor altamente empregador, diz a CNI. 


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