Proposta na Câmara suspende resolução que autoriza reajuste de 10,89% em medicamentos

Reajuste ficou acima da inflação de 2021, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo

[Proposta na Câmara suspende resolução que autoriza reajuste de 10,89% em medicamentos ]

FOTO: Agência Brasil

Em tramitação na Câmara dos Deputados, o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 76/22 suspende a vigência da resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) que autorizou o reajuste de 10,89% no preço dos medicamentos a partir de 31 de março de 2022. A resolução entrou em vigor em 1º de abril. 

De acordo com o deputado Ivan Valente (Psol-SP), autor do projeto, o aumento de preços autorizado é um “grave atentado contra os brasileiros, especialmente aqueles severamente castigados pelo avanço da pobreza e do desemprego, resultado da negligência e do descaso com que o governo federal tratou a pandemia da Covid-19”.

O reajuste máximo autorizado, de 10,89%, ficou acima da inflação de 2021 medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou em 10,06%. Pela legislação em vigor, o reajuste anual dos preços de medicamentos é definido considerando a inflação, além de outros indicadores do setor farmacêutico, como a variação do câmbio.
 


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