Política
Parlamentares denunciam cumplicidade com crimes e aprofundamento da militarização e racismo no Brasil
FOTO: Reprodução
Os Ministérios da Defesa e da Justiça e Segurança Pública, além das Secretarias de Segurança Pública de oito estados brasileiros e do Distrito Federal terão que dar explicações sobre suas relações comerciais e de cooperação com Israel e empresas israelenses nas áreas de defesa e segurança em resposta a pedidos de informação protocolados nesta quarta-feira (29) por parlamentares do PSOL nas bancadas federal e estaduais.
Dentre outros questionamentos, as autoridades devem informar se as polícias civis, militares, a Força Nacional, a Polícia Federal e as Forças Armadas realizam o uso de armamentos israelenses ou realizaram treinamentos naquele país.
O requerimento ocorre cerca de um mês depois que figuras públicas e parlamentares latino-americanos publicaram um manifesto condenando os planos israelenses de anexação da Cisjordânia e endossando o chamado de organizações da sociedade civil palestina por um embargo militar a Israel.
De acordo com os parlamentares, “é urgente aferir de que modo o Brasil se faz cúmplice das violações perpetradas pelo regime israelense e auxilia na manutenção destas ilegalidades”. A iniciativa foi articulada por movimentos sociais e organizações da sociedade civil que integram o movimento de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS).
As ações ocorrem no contexto da quinta edição do “Julho Negro”, um evento organizado por movimentos de favelas, de mães e de familiares de vítimas da violência de Estado no Rio de Janeiro, realizado de forma online durante esta semana.
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