O ministro da Saúde Marcelo Queiroga, confirmou no sábado (14), durante evento de testagem em massa em Brasília, a redução no intervalo de aplicação das doses da vacina da fabricante Pfizer/BioNTech para 21 dias. A medida deve ser aplicada já no próximo mês de setembro. Atualmente o prazo é de 90 dias entre a primeira e segunda dose do imunizante.

O objetivo com a ação é de controlar o avanço da variante Delta, recém chegada ao país e mais contagiosa que as demais. 

Segundo Queiroga, a redução acontecerá depois da imunização de toda a população com a primeira dose, prevista para setembro. A meta é acelerar a vacinação. Apesar do imunizante garantir maior proteção a partir de 90 dias, o intervalo recomendado na bula da Pfizer é de três semanas.

“À medida que a gente avance na primeira dose, já se rediscutiu colocar a Pfizer no intervalo de 21 dias. [A previsão é] em setembro. Nós já temos 70% da população acima de 18 anos com a primeira dose”, disse o ministro.

A antecipação do prazo da vacina da Pfizer tinha sido anunciada pelo Ministério da Saúde no fim de julho, após decisão do governo federal, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

Utilizada desde maio no país, o intervalo entre as doses se deu, inicialmente, por baixa oferta do imunizante. Como o fornecimento aumentou, com 100 milhões de doses previstas para serem entregues ao país até dezembro, foi possível reduzir o prazo para três semanas.