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Secretário de Defesa dos EUA vem ao Brasil pedir respeito à democracia

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Secretário de Defesa dos EUA vem ao Brasil pedir respeito à democracia

Lloyd Austin deve reforçar posicionamento do governo Biden, que considera o sistema eleitoral brasileiro "um modelo para o mundo"

Por Da Redação
Secretário de Defesa dos EUA vem ao Brasil pedir respeito à democracia
Foto: Agência Brasil/ Elza Fiúza

O Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, está no Brasil para participar do encontro multilateral sobre defesa e segurança nas Américas, que tem o solo brasileiro como sede para o biênio 2021/2022. O encontro ocorre em Brasília.

Austin discursa nesta terça (26) e quarta-feira (27) e, de acordo com o relato feito à Reuters, reforçará a mensagem sobre a necessidade de as Forças Armadas não interferirem em pilares democráticos como as eleições. A fala não citaria, necessariamente, o Brasil.

Capitão reformado do Exército, Jair Bolsonaro (PL) novamente terá um egresso das Forças Armadas como candidato a vice em sua chapa para a Presidência, desta vez, Braga Netto, militar da reserva que já atuou como ministro da Defesa e ministro-chefe da Casa Civil.

Durante o evento de oficialização de sua candidatura no último fim de semana, o presidente defendeu o papel dos militares em seu governo, alçados a diversos postos de administração e comando de estatais.

O democrata Tom Malinowski, membro do Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos EUA, disse à Reuters que Austin deveria deixar claro que os militares têm o dever de permitir que disputas eleitorais sejam resolvidas por meios constitucionais. “E deve lembrar que a lei dos EUA impede nossa cooperação com militares estrangeiros que participam de qualquer coisa que possa se assemelhar a um golpe.”

Sob o atual governo, militares têm promovido questionamentos ao sistema de urnas eletrônicas, algo até então incomum para as Forças Armadas, o que coincide com o discurso de Bolsonaro, que busca desacreditar o modelo e propagar discursos sem fundamento.

As falas de Austin não deveriam ser interpretadas como uma mensagem de interferência nas eleições, mas sim de que Washington acredita no sistema eleitoral brasileira como capaz de gerir uma eleição livre e justa, acrescentou o alto funcionário da Defesa.

A fala veio após Bolsonaro, em reunião convocada com embaixadores, disseminar mentiras sobre as urnas eletrônicas, desacreditar o sistema eleitoral, oxigenar novas ameaças golpistas e atacar, novamente, o STF (Supremo Tribunal Federal).
 

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