Tensões e acusações na geopolítica mundial

Confira o editorial desta segunda-feira (24)

[Tensões e acusações na geopolítica mundial]

FOTO: Divulgação

A tensão entre Rússia e Ucrânia aumentaram no último sábado e o conflito geopolítico ganha novos contornos a cada dia, com possíveis e iminentes novos desdobramentos. Apesar de tudo se passar no longínquo leste europeu, o ocidente – leia-se, principalmente, Estados Unidos e Reino Unido – está de olho com seus interesses alheios e diplomacia às vezes questionável.

Agora, o Reino Unido, via Ministério das Relações Exteriores, acusa a Rússia de tentar substituir o líder da Ucrânia e instalar uma pessoa pró-Kiev, ameaçando a suposta troca com sanções. Em paralelo, o governo russo tenta esconder que não existe a vontade e intenção de ocupar de vez o país.

E isso tudo remete à 2014, quando a Rússia anexou a região da Crimeia, então parte da Ucrânia. Hoje, há cerca de 100 mil soldados russos na fronteira com o país, e o medo é que, em breve, aconteça outra invasão.

Do outro ponto de vista, a Rússia acusa Londres de fake news. “A desinformação circulada pelo governo britânico é outro sinal de que os países da Otan, liderados por nações anglo-saxônicas, são os que provocam tensões sobre a Ucrânia”, disse o Ministério das Relações Exteriores russo no Twitter.

Claro que os Estados Unidos também comentariam sobre a suposta intenção de troca. No mesmo sábado passado, o presidente Joe Biden engrossou a voz e apontou o dedo para a Rússia, tudo com base no que o Reino Unido diz saber. 

Teme-se, mundialmente, que uma invasão russa esteja mesmo próxima, apesar de, por hora, tudo ainda ser como uma partida do jogo de tabuleiro WAR: avançar, conquistar, recuar ou perder território depende de sorte e paciência.


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