Tesouro Direto: total de investidores chega a 2 milhões e bate recorde em junho

Em maio, total de investidores ativos era de 1,97 milhão

[Tesouro Direto: total de investidores chega a 2 milhões e bate recorde em junho]

FOTO: Agência Brasil

O número total de investidores ativos no Tesouro Direto aumentou entre os meses de maio de junho, chegou a 2 milhões e bateu um novo recorde. Foi o que informou a Secretaria do Tesouro Nacional nessa terça-feira (26). O programa permite a pessoas físicas comprar e vender títulos públicos pela internet.

De acordo com o órgão, o número abrange os investidores com saldo em aplicações. Em maio, o total era de 1,97 milhão de investidores ativos. Em junho, mais 34,5 mil pessoas fizeram aplicações, e o total ultrapassou os 2 milhões. 

A Secretaria do Tesouro Nacional relatou que, nos últimos anos, houve um aumento da demanda por títulos públicos em razão da alta dos juros básicos da economia, fixados pelo Banco Central, para tentar conter a disparada da inflação.

Os juros também aumentaram neste ano para impedir uma disseminação da inflação em razão do aumento dos combustíveis e dos alimentos. Na prática, quanto maior o juro básico da economia, maior é o valor que o investidor recebe pelas aplicações no Tesouro Direto.

Após 11 altas seguidas, a Selic está em 13,25% ao ano, o maior patamar em mais de cinco anos. E a expectativa do mercado é de nova alta no início de agosto.

Já a prévia da inflação oficial, o IPCA-15, ficou em 0,13% em julho, abaixo da taxa de 0,69% registrada em junho. Trata-se da menor variação do indicador desde junho de 2020. Em doze meses, porém, a inflação acumula um aumento de 11,39%.

Vendas e volume total

O Tesouro Nacional informou que, em junho, as vendas de títulos públicos por meio do Tesouro Direto somaram US$ 3,67 bilhões.

Ao mesmo tempo, houve o resgate (retirada do mercado) de R$ 2,13 bilhões no mês passado. A emissão líquida, ou seja, a diferença entre o montante emitido e resgatado foi de R$ 1,53 bilhão em junho.

O volume total de títulos públicos nas mãos de pessoas físicas, por sua vez, somou R$ R$ 94 bilhões em junho, uma alta de 2,6% em relação ao mês anterior (R$ 91,69 bilhões).

"Os títulos remunerados por índices de preços se mantêm como os mais representativos do estoque somando R$ 50,83 bilhões, ou 54,04% do total. Na sequência, vêm os títulos indexados à taxa Selic, totalizando R$ 28,42 bilhões (30,22%), e os títulos prefixados, que somaram R$ 14,81 bilhões, com 15,74% do total", informou o órgão.


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