Muitos leitores perguntaram se este colunista não comentaria a entrevista do presidente Jair Bolsonaro ao JN. Não achei que seria conveniente, uma vez que não gostaria de ter que comentar todas e, por princípio ético e profissional, se comentar de um, o certo seria fazer de todos.
Mas vendo que houve uma significativa mudança de comportamento dos entrevistadores na segunda sabatina - de Ciro Gomes - vou comentar a atuação dos coleguinhas de jornalismo diante do cenário parcial e visivelmente recheado de raiva que foi apresentado na primeira entrevista.
O que Bolsonaro é - na leitura de quem não gosta dele - não deveria fazer diferença na leitura de quem estava ali para indagar questões técnicas de governo, uma vez que o parâmetro para a entevista do candidato seguinte foi completamente diferente.
A ira, a ironia e a tentativa constante de colocar o chefe do executivo em xeque, só mostrou que 2018 não serviu para dar aos opositores de Bolsonaro a sabedoria suficiente de entender que o massacre feito em rede nacional, talvez tenha sido o equivalente a outra "facada do Adélio" e que atitudes descontroladas -  entremeadas até por mentiras ditas pelos apresentadores - só fizeram a audiência bolsonarista crescer e se fortalecer.
Brasileiros não suportam perseguidores. Brasileiros não aguentam deixar a vítima" sofrer sozinha.  O povo brasileiro é na sua natureza um povo "bom" e sabe - por mais limitações que tenha - que ninguém pode apanhar tanto, de tantos lados sem que esteja fazendo algo que realmente esteja incomodando " poderosos". E brasileiros não gostam de "poderosos".
Bolsonaro tem defeitos? Muitos. Mas não cabe a apresentadores de televisão esquecerem do JORNALISMO e tentar de todas as formas - de novo: inclusive MENTINDO - induzir a população a avaliações erradas porque gostam ou não deste ou daquele candidato.
A mentira contada em rede nacional pela jornalista Renata Vasconcelos "Fique em casa SE PUDER" transformou a colega em um novo "Adélio de saias" descredibilizando qualquer outro assunto tratado na sabatina. A frase - que NUNCA foi dita por nenhum dos milhões de participantes de campanhas para que a população ficasse em lockdown -  foi uma tentativa inócua de colocar Bolsonaro como "culpado" pelo fraco desempenho da economia e acabou sendo uma nova "facada" para fazer de Bolsonaro - mais uma vez - a vítima da intolerância dos que propagam "democracia" "desde que" o pensamento alheio não seja diferente do deles. E o efeito dela foi exatamente o contrário do que pretendido pelos autores: Bolsonaro cresceu e a população tende a "ficar do seu lado" porque o "lado ruim dos poderosos", está tão incomodado com ele, que até mentir em rede nacional está valendo.
Como disse acima, não estou aqui avaliando Bolsonaro. Se ele mente, se ele não mente. Para ser PROFISSIONAL e ÉTICO, eu teria que fazer a avaliação de um por um dos candidatos e,  realmente, os candidatos apresentados - nenhum deles - me trazem ânimo de gastar meu dedo com estas resenhas sobre eles... 
O que incomoda a mim - e espero que a todo PROFISSIONAL que tenha o MÍNIMO de ÉTICA, é saber que o jornalismo - com a mentira na "cara dura" e em rede nacional -  não pode ficar sem menção porque foi dita pela coleguinha famosa que apresenta o jornal mais famoso do Brasil. Qualquer JORNALISTA tem OBRIGAÇÃO com a VERDADE. Dos que fazem seus pequenos textos em Blogs e Vlogs pessoais, até a Renata Vasconcelos do Jornal Nacional.
Vou colocar aqui o JURAMENTO do jornalista para a galera que esqueceu e, logo abaixo, uma compilação de vídeos gravados durante a pandemia do Covid-19 onde a opção - Fique em Casa "SE PUDER" -  NUNCA foi citada.
Vai que a colega tá ruim de memória né? Pode ser sequela do Covid e a culpa da pandemia chinesa ter chegado e se alastrado no Brasil- como não podia deixar de ser - só pode ter sido do Bolsonaro!

Juramento do jornalista 
“Juro exercer a função de jornalista assumindo o compromisso com a verdade e a informação. Atuarei dentro dos princípios universais de justiça e democracia, garantindo principalmente o direito do cidadão à informação. Buscarei o aprimoramento das relações humanas e sociais, através da crítica e análise da sociedade, visando um futuro mais digno e mais justo para todos os cidadãos brasileiros.”