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Vídeo: Chiquinho Brazão alega ter tido 'ótima relação' com Marielle

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Vídeo: Chiquinho Brazão alega ter tido 'ótima relação' com Marielle

Deputados gritaram 'assassino' após discurso do acusado

Por Laiz Menezes
Vídeo: Chiquinho Brazão alega ter tido 'ótima relação' com Marielle
Foto: Reprodução

BRASÍLIA -- O deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) afirmou ter tido uma “relação muito boa” com a vereadora Marielle Franco (Psol-RJ). Detido no Presídio da Papuda, em Brasília, o parlamentar participou por videoconferência na sessão desta terça-feira (26) da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara para se defender das acusações de que seria um dos mandantes do assassinato de Marielle. 

Brazão foi detido no último domingo (24) após o inquérito da Polícia Federal citar o nome do deputado como um dos mandantes do assassinato da vereadora, ocorrido em 2018. Domingos Brazão, irmão de Chiquinho, e Rivaldo Barbosa, delegado da Polícia Civil, também foram presos por suspeita de planejar o crime. 

Na sessão desta terça da CCJ, que analisava a legalidade da prisão do deputado, Brazão participou da discussão por videoconferência e teve um tempo para fazer sua defesa. Durante a fala, o acusado declarou que ele e Marielle só tinham uma posição distinta com relação a um projeto de lei, mas que não passava disso.

“Eu como vereador tinha uma relação muito boa com a vereadora, a gente tinha um ótimo relacionamento, só tivemos uma vez um debate [sobre o projeto da grilagem citado pela PF como uma das justificativas do assassinato]”, afirmou o deputado. 

Brazão pediu que não fosse cometida uma injustiça com ele. “Eu gostaria só que vocês pudessem analisar antes de tomar essa decisão, porque parece que cresce um ódio nessas pessoas, buscando não importa quem, alguém”. 

Após o discurso do acusado, deputados que participavam da sessão chamaram o parlamentar de “assassino”, aos gritos. 

Deputados pedem vista da votação na CCJ

Um grupo de deputados da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, nesta terça-feira (26), pediu vista da análise da legalidade da prisão do deputado Chiquinho Brazão. 

A comissão realizou, nesta tarde, uma sessão para votar a revogação ou manutenção da prisão do deputado Brazão. O deputado Gilson Marques (Novo-SC) foi o primeiro a fazer o pedido de vista. O parlamentar alegou que não é preciso ter “pressa” para analisar, visto que o acusado está detido. Nesse momento, deputados se exaltaram e gritaram que não há pressa na análise do caso, visto que o assassinato de Marielle segue em investigação há seis anos. 

“Foram seis anos e precisamos definir em um minuto. Nós precisamos ter pressa contra os vagabundo e corruptos que estão soltos. Ele está preso, qual é a pressa?”, questionou Gilson Marques. 

Segundo ele, o inquérito da Polícia Federal tem mais de 400 páginas e a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a prisão do deputado, outras 40. Ele alegou que os documentos não estavam disponíveis para todos os parlamentares. Por isso, afirmou que é necessário mais tempo para a análise. Foi solicitado um prazo de 72 horas, que vai ser analisado pela presidente da CCJ, Caroline de Toni (PL-SC).

Veja o vídeo: 
 

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